quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Armas Biológicas

     
São vírus e bactérias transformados geneticamente em laboratórios para se tornarem resistentes aos tratamentos. Podem matar ou incapacitar um inimigo, ou animais e plantas de uma nação adversária.

O uso de armas biológicas, feitas com vírus e bactérias, é impossível de ser detectado por equipamentos de segurança. Armas que podem dizimar populações ao contaminar o ar, a água ou os alimentos e para as quais não há tratamento.

Uma forma de guerra biológica já era praticada na Antiguidade, quando os exércitos usavam cadáveres putrefatos para contaminar o abastecimento de água de uma cidade sitiada, ou atiravam dentro das muralhas inimigas cadáveres de vítimas de varíola.

Pessoas carregando suposta arma biológica
Atualmente entre essas armas estão bactérias (ou as toxinas que produzem), vírus e fungos. Laboratórios de guerra bacteriológica foram criados pelas superpotências, EUA e a ex-URSS, durante a Guerra Fria. O único uso documentado de armas biológicas em combate foi pelos japoneses contra cidades chinesas no final da década de 30 e início da década de 40. Também foram atribuídos aos japoneses experimentos com agentes bacteriológicos em “cobaias” humanas (principalmente prisioneiros de guerra).

Esses microorganismos são transformados em armas letais em laboratórios de vários países. Na lista de produtores de armas biológicas estão Iraque, Irã, Síria, Líbia, Índia, Paquistão e China. Além disso, o serviço de inteligência americano informou que países como Estados Unidos, Rússia, Irã, Iraque, Líbia, Coréia do Norte e Afeganistão mantêm esses laboratórios, onde cultivam as chamadas armas de destruição de massa.

Documento da Organização Mundial da Saúde, divulgado recentemente, alerta ser real a ameaça do uso de armas biológicas. Os especialistas da OMS constatam que “avanços em tecnologia tornaram possível aos terroristas matarem milhões de pessoas com armas biológicas e químicas”. Eles relatam, em 179 páginas, todos os conhecimentos disponíveis sobre o bioterrorismo. A OMS recebeu vários telefonemas de governos solicitando conselhos de como combater uma possível guerra biológica.

Agentes Vivos e Granada almandina integram o arsenal do armamento militar e do terrorismo biológico. Como os agentes vivos, os vírus e bactérias estão presentes na maioria dos continentes, suas toxinas são facilmente obtidas. A granada almandina, utiliza-se o curbúnculo que gera infecção extensa e profunda da pele e dos tecidos subjacentes.

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